10 de maio de 2011

Dia da Policial Feminina.



Em 1955, o então governador do estado, Jânio Quadros, encarregou o diretor da Escola de Polícia, doutor Walter Faria Pereira de Queiroz, de estudar a criação, em São Paulo, de uma Polícia Feminina.
Em 12 de maio do mesmo ano, sob o decreto nº 24548, institui-se, na Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e, na mesma data, a Dra. Hilda Macedo tornou-se a primeira comandante do Policiamento Especial Feminino.
Assim foi criada a primeira Policia Feminina do Brasil, pioneira também na América Latina – sendo-lhe atribuídas missões que melhor se ajustavam ao trabalho feminino, conforme as necessidades sociais da época: a proteção de mulheres e jovens.
Em 26 de maio do mesmo ano, publicou-se o Decreto nº 24587, o qual relacionava os requisitos para o ingresso no Corpo Especial. Dentre as 50 candidatas, 12 foram selecionadas para a Escola de Policia, para um curso intensivo de 180 dias. As 12 mulheres escolhidas e sua Comandante foram chamadas “as 13 mais corajosas de 1955”.
A filosofia da fundadora era de que as policias fariam patrulhamento, mas não usariam armas. A manifestação física seria branda, porém enérgica, valendo-se da persuasão.
Por um período experimental de quase quatro anos em que a existência da Polícia Feminina se baseava em um decreto governamental, tiveram a certificação pela Lei nº 5235 de 15 de janeiro de 1959 que, além de ampliar as funções atribuindo à elas encargos de investigação, estabeleceu também a carreira de Policial Feminina, criando o cargo de chefia.
A partir de então, passaram a ser subordinadas do Secretário de Segurança Pública.
Comandaram a Polícia Feminina oito Coronéis: Hilda Macedo, Jannette Ribeiro Fiúza, Denisa Della Nina, Sylvia Binelli, Dyarsi Teixeira Ferraz, Vera Maria Fávaro, Hilda Magro e Vitória Brasília de Souza Lima.
Reconhecimento
As missões foram ampliadas e as policiais passaram a atuar em outras atividades como: trânsito, bombeiro choque, policiamento rodoviário, ambiental, policiamento com ao apoio de motocicleta ou bicicletas, radio patrulhamento, policiamento escolar e a corregedoria.
Marcam presença no COPOM (Centro de Operações Especiais) e nos serviços administrativo. Preenchem os quadros de Saúde, como médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias ou como auxiliares de saúde, podendo ainda atuar como músicas no Corpo Musical ou mecânico de aeronaves, no Grupamento de Rádio Patrulha Aérea.
Desde 1º de janeiro de 2000, elas não têm mais batalhões femininos nem missão especial, mas estão integradas operacionalmente em todas as atividades da Polícia Militar, podendo exercer qualquer função em qualquer localidade.
Em 2001, a 1º de fevereiro, o Governador Geraldo Alckmin, criou, no âmbito institucional, o dia do “Policial Militar Feminino” com o intuito de não se perder um fato significativo na História do Brasil e na bela trajetória da Polícia e no Estado de São Paulo.
Fonte: www.polmil.sp.gov.br/ www.wikipédia.com.br/ www.agoravale.com.br/
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Fiz parte desta corporação por 25 anos.Lembro-me com saudades do tempo que estava na ativa.(a foto abaixo, corresponde eu à esquerda no dia de minha formatura em 05/05/1975 e a direita a formatura de minha sobrinha Arlete em Londrina-Pr.



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